Por que você não se ama? Conheça as raízes da baixa autoestima
Preciso te contar uma coisa que provavelmente ninguém te contou até hoje.
A baixa autoestima não está na falta de amor-próprio, mas na presença do “ódio-próprio”.
Existe diferença entre não ter amor próprio e ter desgosto por si mesmo.
Vou tentar explicar de outra forma. Você não ama João. Ok, nada de ruim nisso. Você terá problemas na relação com João caso você o odeie. Entendeu?
Agora outro ponto importante.
Você não nasce se amando ou se odiando. Os afetos e desafetos por si mesmo foram aprendidos.
Onde quero chegar: você não nasceu desgostando de si mesmo, você aprendeu que você não é digno de amor; aprendeu com alguém, nas relações com pessoas. Aprendemos a nos amar e desamar com os nossos pais ou cuidadores, pra ser preciso.
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Relações sadias entre pais e bebês são empáticas, tranquilas e permeadas por uma liberdade cuidadora. Essa relação faz registros no inconsciente da criança: “eu sou amado”, “eu sou importante”, “sou digno de obter o que preciso”.
Nas relações neuróticas, há ruídos mentais na mente de quem cuida causando dificuldades na leitura das necessidades da criança, criam um ambiente psicológico inseguro e quando a criança desbrava o mundo uma “nuvem de perigo” a segue pelo de excesso de privações (nada pode) ou permissividade total (não há limites). Nesse caso o registro é “eu não tenho valor”, “não mereço ser amado”, “não sou digno de atenção”, “sou inseguro”, “ninguém gosta de mim”.
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Em resumo, aprendemos a nos amar ou desamar através de como nos tratam.
Temos medo de abandono, rejeição e estamos sempre preocupados com o que pensam de nós. Tudo gira em torno de “preciso que gostem de mim” e “se eu não for amado, será o fim”.
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Pra modificar esses desafetos e conceitos enraizados é preciso coragem, terapia e mudança na vida prática.
O ponto chave da mudança do ódio-próprio está em, na prática, parar de se odiar. A mudança começa em não cometer autoviolência, muito mais do que ter atos de amor-próprio. Os “não” às inclinações negativas aliados ao trabalho interno geram mudanças positivas, verdadeiras e irreversíveis.
Pra que o amor-próprio surja é preciso parar de se odiar.
Reflita. Reconfigure os conceitos que você tem de si mesmo, ame-se mais na prática e busque auxílio na psicologia e na terapia.
Sou Ivan e agradeço.
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