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Encarar a si mesmo - Um compromisso

Nós podemos justificar nossas atitudes com base em nossa história de vida, sem dúvidas.


Se sou ansioso, puxo pela memória todas as vezes em que meus pais disseram o quanto o quanto é perigoso se expor; se tenho baixa autoestima, lembro minha mãe dizendo o quanto eu era burro; se me sinto incapaz, lembro meu pai dizendo que eu nunca seria como o filho do vizinho. Tudo muito razoável, não é mesmo?


Ok. Que faz sentido eu buscar as explicação e encontrá-las, mas até quando?


Presta atenção aqui.



A forma como narramos nossa história e formamos nosso personagem define quem somos e quem a gente é.


Digamos que a família escreveu quem nosso personagem devia ser e a vida incrementou com outros trejeitos. E eu com isso? Eu não tenho nada a ver comigo mesmo?


Eu posso, a qualquer momento, me reconfigurar. Pra isso, preciso de algo muito básico: QUERER abandonar o meu molde. Aqui é que a coisa fica feia.


Nós não queremos nós desapegar do nosso personagem, e isso é razoável por dois motivos: 1 eu só sei ser esse que fui até aqui, 2 o medo de morrer caso eu deixe de ser quem sou.


A gente tem a sensação de que vai morrer caso abandone quem se foi até hoje.


Então, saiba que é uma escolha sua (como sempre foi e sempre será) permanecer apegado ao seu molde, ou seja, sua história e todas as explicações pra repetição dos seus padrões.


Sou Ivan e agradeço.

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